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Embora as políticas e o software do YouTube sejam transparentes, a estrutura financeira da empresa não é oficialmente divulgada. O YouTube começou como uma entidade privada criada por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim). No início, o YouTube não tinha meios de gerar receita, dependia de investidores como a Sequoia Capital em conjunto com a Artis Capital Management, investiu mais 7 milhões de euros, que fornecia fundos suficientes para o YouTube entrar em operação em dezembro de 2005. 

O YouTube precisava de investimentos para se manter no mercado. Imagens de vídeo, mesmo em formato Flash compactado, usam muita largura de banda e as empresas precisam pagar pela largura de banda que usam. A popularidade do YouTube se tornou numa bênção e uma maldição ao mesmo tempo. Tornou-se um importante destino da Web, mas também significava que o uso de largura de banda estava a aumentar. O YouTube não diz a quantidade de largura de banda que usa, mas os artigos publicados em 2006 afirmavam que o YouTube transmitia até 200 terabytes por dia [fonte: Forbes]. Um terabyte é um trilhão de bytes. De qualquer maneira, os custos de largura de banda do YouTube são apenas uma de suas despesas. Outros gastos incluem salários de funcionários e taxas de armazenamento digital.

 

Após a compra da plataforma pela Google em novembro de 2006, por US $ 1,65 bilhão [fonte: New York Times]. O YouTube ainda não tinha implementado uma estratégia de receita. A popularidade do site continuou a aumentar, mas não havia como capitalizar. O Google começou a procurar maneiras de incorporar publicidade no YouTube sem alienar a comunidade do YouTube. Em agosto de 2007, o Google começou a introduzir publicidade em alguns vídeos do YouTube

 

Anos depois, o YouTube abriu o programa de parceiros para todos (YouTube Partners). Isso foi uma estratégia importante para a plataforma. Significava que qualquer um poderia se inscrever no serviço, começar a enviar vídeos e imediatamente começar a ganhar dinheiro. Esse modelo ajudou o YouTube a crescer, mas também gerou alguns problemas. As pessoas criavam contas que enviam conteúdo de propriedade de outras pessoas, às vezes grandes gravadoras ou estúdios de cinema, às vezes outros criadores populares do YouTube. No esforço para combater esses maus atores, o YouTube anunciou uma mudança em seu programa de parceiros. A partir de dada altura, os criadores de conteúdo passaram a não ativar a monetização até atingirem 10.000 exibições vitalícias em seu canal. O YouTube acredita que essa regra lhes dará a chance de reunir informações suficientes em um canal para saber se é legítimo.

 

De forma arrecadar mais receitas e se manter no mercado o YouTube tem lançado vários serviços na plataforma, como YouTube TV, YouTube Go e o mais recente Youtube Premium que é um serviço com base em assinatura (foi lançado como Music Key em 2014 e, como em muitos serviços do Google, foi renomeado para o YouTube Red antes de chegar ao nome atual). Os valores desses serviços variam entre 10 à 13 $. Das receitas arrecadadas pelos serviços de assinatura, o YouTube também distribui uma parte pelos produtores dos conteúdos

Como funciona a parte financeira do Youtube

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